Foi anunciada a intenção de grupos
extremistas em bombardear Baku
Por:
Julia Bielskis
No
dia 17, quinta-feira, teve início a crise, cujo tema principal foi a ameaça de
grupos extremistas em atacar a capital do Azerbaijão, Baku, e qualquer chefe de
estado da região do Cáucaso. O ápice do debate deu início quando foi anunciado
o sequestro do líder de Nagorno-Karabakh.
O
início das discussões ocorreu quando foi citada a possibilidade de uma
intervenção militar na tentativa de defender a região, este projeto seria
realizado com o envio de tropas por parte do grupo MINSK. Apesar da proposta
não ser bem vista pelos delegados presentes, houve o acordo da utilização dessa
medida somente em último caso.
A
Armênia, em uma tentativa de conservar a vida do chefe de Nagorno-Karabakh,
Bako Sahakyan, propôs o diálogo com o grupo extremista. Sua posição não foi bem
vista pela Delegada do Azerbaijão, que alegou que só aceitaria a proposta se
houvesse a supervisão do grupo MINSK, visto que a Armênia poderia utilizar este
diálogo a seu favor.
Por
volta das seis horas da tarde, o comitê viu a necessidade de agilizar a
discussão, visto que, apesar da polícia já ter cercado o cativeiro onde se
encontrava o líder, o grupo ameaçou bombardear Baku. Com isso, foi declarado
que só seria realizado o debate com o grupo quando houvesse a soltura de
Sahakyan.
Antes
de ser anunciada a crise o comitê discutia a carta enviada pela Abecásia e
Ossétia do Sul, que continha o relato de que a ajuda financeira seria aceita,
porém o dinheiro deveria ser enviado diretamente aos dois países e não à
Geórgia.
Referente ao debate realizado nesta
sexta-feira, o comitê espera a mesa se pronunciar sobre o que ocorreu no
conflito após apresentada a solução da crise para que se possa seguir com os
debates. Por enquanto o tema gira em torno da questão Nagorno-Karabakh.
No
final da quinta sessão de ontem (17), os Delegados do Reino Unido, da França,
Rússia, Israel e da Palestina apresentaram o sétimo documento de trabalho,
declarando que se as políticas dos assentamentos judaicos na Palestina não
fossem efetivas, Israel arcaria com as consequências de ter que retirar 10% de
tais assentamentos. Além disso, a Palestina teria soberania de seu território,
almejando a consonância para consolidar a paz entre as nações.
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