Após várias intervenções, Conselho
de Segurança é posto à prova em uma série de desafios que desnortearam os
delegados
Por:
Luana de Moura
De
ontem para hoje, os rumos do CSNU se alteraram. Com a visita do Secretário
Geral da ONU e a crise em Srebrenica, os delegados se viram contra a parede
tendo que resolver a intervenção militar sem o apoio da OTAN e enfrentar o
cronômetro do governo sérvio duas vezes na busca por soluções.
Durante
a 6a sessão, ocorrida em 15 de Julho de 1995, o Secretário Geral da ONU
apareceu de surpresa para informar que a OTAN não estava disposta a participar
da intervenção militar, por ser uma organização paralela e não subordinada.
Também alertou: “Temos apenas uma bala nesse revólver para manter a paz”.
Pouco
tempo depois da visita, o Secretário retornou e trouxe a delegação da
Iugoslávia para explanarem melhor o seu posicionamento que, como já era
esperado, se apresentou irredutível. Após uma descabida proposta iugoslava, o
P5 foi omisso e diversas nações assumiram a linha de frente do comitê.
Hoje
houve debates produtivos acerca de como os capacetes azuis sequestrados serão
resgatados. Itália e Reino Unido se propuseram a enviar tropas aéreas e navais.
Na sessão seguinte, a visita da delegação dos Países Baixos trouxe a crise: uma
ofensiva sérvia chegaria na região de Srebenica por terra em uma hora e meia, e
os delegados do CSNU tinham 1 hora para arquitetar um plano que contornasse tal
situação. O Conselho optou por uma intervenção militar aérea e uma possível
ofensiva terrestre.
Em
resposta a essa intervenção, a delegação da Iugoslávia informou que o governo
sérvio estava com 1000 reféns - entre eles bósnios e peacekeepers- e a cada 5
minutos 10 dos reféns seriam friamente fuzilados. Mais informações só poderão
ser dadas quando a impressa for reintegrada ao CSNU.
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