Com direito a uma “visita solene”,
acontecimento surge de forma esperada para os delegados
Por:
Jonathan Felipe
Ontem,
17, os Delegados esestavam discutindo sobre crime de honra e crime hediondo,
além da posição dos países em relação a eles, quando o comitê sofreu uma
guinada: Marie Blomkovist, membro da Human Rights Watch (HRW), foi à UNESCAP e,
após afirmar que os Delegados estavam agindo de forma incompetente, disparou:
“Vocês são covardes! Estão sem postura, arrumando desculpas para ficarem na
inércia! ”
Com
isso, a mesa anunciou a crise e os Delegados buscaram diversas formas de montar
o Press Release, que deveria conter, sobretudo, a resolução do Infanticídio no
Irã e como conscientizações poderiam ser efetuadas de forma com que isso não
voltasse mais a acontecer. Debates não moderados e semi-moderados foram usados,
revelando mais um ponto fraco do comitê: a organização. O Delegado da Noruega
impactou todo o comitê com a afirmação: “Os senhores Delegados poderiam parar
de falar, e agir logo? É algo que estamos precisando. ”
Os
Delegados conseguiram se ater ao tema e apresentaram sugestões de como a UNIFEM
e seus representantes poderiam chegar ao meio rural, além das formas com isso
seria possível e, obviamente, que impactos isso traria em relação a mídia, que
foi usada por Marie como fonte de conhecimento em relação a improdutividade da
UNESCAP.
Embora
neste meio tempo tenha acontecido certa “bagunça” pelo comitê, o Press sugerido
pela Delegada de Singapura foi exibido e alterado online à medida que sugestões
aparecessem. Ele ressaltava a importância da Declaração Universal dos Direitos
Humanos, da Carta dos Direitos Humanos Islâmicos e da convenção da eliminação
de todas as formas de discriminação contra a mulher, e, assim sendo, através da
votação de chamada, a unanimidade prevaleceu e o comitê se livrou de um grande
abismo e de minutos de tensão.
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