sexta-feira, 18 de julho de 2014

Crise faz UNESCAP reagir

Com direito a uma “visita solene”, acontecimento surge de forma esperada para os delegados
Por: Jonathan Felipe
Ontem, 17, os Delegados esestavam discutindo sobre crime de honra e crime hediondo, além da posição dos países em relação a eles, quando o comitê sofreu uma guinada: Marie Blomkovist, membro da Human Rights Watch (HRW), foi à UNESCAP e, após afirmar que os Delegados estavam agindo de forma incompetente, disparou: “Vocês são covardes! Estão sem postura, arrumando desculpas para ficarem na inércia! ”
Com isso, a mesa anunciou a crise e os Delegados buscaram diversas formas de montar o Press Release, que deveria conter, sobretudo, a resolução do Infanticídio no Irã e como conscientizações poderiam ser efetuadas de forma com que isso não voltasse mais a acontecer. Debates não moderados e semi-moderados foram usados, revelando mais um ponto fraco do comitê: a organização. O Delegado da Noruega impactou todo o comitê com a afirmação: “Os senhores Delegados poderiam parar de falar, e agir logo? É algo que estamos precisando. ”
Os Delegados conseguiram se ater ao tema e apresentaram sugestões de como a UNIFEM e seus representantes poderiam chegar ao meio rural, além das formas com isso seria possível e, obviamente, que impactos isso traria em relação a mídia, que foi usada por Marie como fonte de conhecimento em relação a improdutividade da UNESCAP.

Embora neste meio tempo tenha acontecido certa “bagunça” pelo comitê, o Press sugerido pela Delegada de Singapura foi exibido e alterado online à medida que sugestões aparecessem. Ele ressaltava a importância da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Carta dos Direitos Humanos Islâmicos e da convenção da eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher, e, assim sendo, através da votação de chamada, a unanimidade prevaleceu e o comitê se livrou de um grande abismo e de minutos de tensão.

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