Por:
Heloísa Leme, Bianca Castilho e João Vítor Domingues
As
sessões depois do almoço (17) foram bastante tumultuadas para o ACNUR e o
SPECPOL. Por volta das 15h, ambos entraram em crise sobre o mesmo assunto, e a
imprensa foi expulsa dos comitês. Nesse momento, os Delegados foram convocados
a se juntarem no auditório para tentarem resolver o problema juntos e a
imprensa foi recolocada no local.
Um
vídeo feito pelo Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), lançado na
internet, chegou aos Delegados. Ele começou com o PKK se mostrando descontente
com o governo sírio em relação ao envio de tropas à fronteira da Turquia com a
Síria, colocando assim o povo curdo em risco. Após dizer que não iria mais
tolerar esse tipo de atitude por parte dos sírios, o Partido revelou a
existência de 14 reféns, que eram funcionários da ONU de várias nacionalidades.
A cada 20 minutos, um deles seria brutalmente assassinado, com o prazo máximo
de 2h30, causando assim a morte do
restante em sequência.
O
cronômetro foi iniciado e, durante boa parte do debate, os Delegados foram
redundantes e falhos. Poucas propostas apareceram, porém as mesmas foram muito
criticadas pelos demais delegados, transformando a discussão em um ciclo
vicioso enquanto o tempo se esgotava e mais mortes eram anunciadas. Os
Delegados se sentiram pressionados em buscar uma resolução o mais rápido
possível.
Quando
a 7ª morte foi anunciada, faltavam 10 minutos para o prazo se encerrar, porém
já havia uma proposta em pauta. Apesar de chegarem a uma resolução, a mesma não
foi boa, inclusive por opinião de alguns Delegados. Felizmente, a resolução
agradou ao PKK, apesar de concordarem que teriam melhores desfechos.
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