sexta-feira, 18 de julho de 2014

Resolução ineficiente e morte de 7 funcionários da ONU marcam crise conjunta

Por: Heloísa Leme, Bianca Castilho e João Vítor Domingues
As sessões depois do almoço (17) foram bastante tumultuadas para o ACNUR e o SPECPOL. Por volta das 15h, ambos entraram em crise sobre o mesmo assunto, e a imprensa foi expulsa dos comitês. Nesse momento, os Delegados foram convocados a se juntarem no auditório para tentarem resolver o problema juntos e a imprensa foi recolocada no local.

Um vídeo feito pelo Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), lançado na internet, chegou aos Delegados. Ele começou com o PKK se mostrando descontente com o governo sírio em relação ao envio de tropas à fronteira da Turquia com a Síria, colocando assim o povo curdo em risco. Após dizer que não iria mais tolerar esse tipo de atitude por parte dos sírios, o Partido revelou a existência de 14 reféns, que eram funcionários da ONU de várias nacionalidades. A cada 20 minutos, um deles seria brutalmente assassinado, com o prazo máximo de 2h30, causando assim a morte     do restante em sequência.
O cronômetro foi iniciado e, durante boa parte do debate, os Delegados foram redundantes e falhos. Poucas propostas apareceram, porém as mesmas foram muito criticadas pelos demais delegados, transformando a discussão em um ciclo vicioso enquanto o tempo se esgotava e mais mortes eram anunciadas. Os Delegados se sentiram pressionados em buscar uma resolução o mais rápido possível.


Quando a 7ª morte foi anunciada, faltavam 10 minutos para o prazo se encerrar, porém já havia uma proposta em pauta. Apesar de chegarem a uma resolução, a mesma não foi boa, inclusive por opinião de alguns Delegados. Felizmente, a resolução agradou ao PKK, apesar de concordarem que teriam melhores desfechos.

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